Roda de bike integrada com iPhone é a nova criação da MIT

Essa é nova pessoal,a princípio, parece uma roda de bicicleta comum com um centro um pouco maior e chamativo.Mas dentro do eixo plástico laranja está uma variedade de equipamentos que fazem com que a bicicleta criada pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) se destaque de outras magrelas elétricas.

A nova roda desenvolvida pode guardar energia a cada vez que os freios são acionados, e então dar uma mãozinha para subir uma ladeira ou um impulso na hora de acelerar; além disso, ela coleta dados sobre a poluição do ar e até mesmo avisa sobre a proximidade de amigos do usuário.

Com sensores, Bluetooth e GPS instalados no guidão e conectados ao iPhone do ciclista, é possível monitorar velocidade, direção e distância percorrida. Os sensores ainda analisam os níveis de monóxido de carbono, óxido nitroso, temperatura, umidade e barulho.

Já o Bluetooth também permite que a bicicleta seja travada pelo celular do usuário. A roda tem um sistema de segurança que, ao ser habilitado, só destrava o uso quando o aparelho está a um raio de alcance específico.

Chamada de Roda de Copenhague, a invenção foi apresentada ontem na Conferência das Nações Unidas Para Mudanças Climáticas, na capital da Dinamarca.

A vantagem é que todo o sistema de geração de energia é controlado pelos pedais, sem a necessidade de apertar botões ou interruptores. Pedale para trás, e freios regenerativos são engrenados, ajudando a recarregar a bateria do sistema; pedalando rápido para frente, você ganha um força para quando precisar.

Com tantos itens, a ideia é que a bicicleta possa não só auxiliar o ciclista (por exemplo, ajudando-o a monitorar um programa de emagrecimento), como também as cidades (pois seria possível compartilhar dados de qualidades do ar, rotas de pedalada e trânsito em geral).

Não à toa, Copenhague foi uma das patrocinadoras da bicicleta, junto com a empresa italiana Ducati e o Ministério do Meio Ambiente italiano. A cidade dinamarquesa também já encomendou algumas peças para serem usadas pro funcionários.

A equipe espera finalizar uma linha de produção até o fim do ano que vem, e o preço de venda ainda não foi definido. Os protótipos apresentados custaram centenas de milhares de dólares, mas os cientistas acreditam que, passado o investimento inicial em tecnologia, a roda terá um preço competitivo aos das bicicletas elétricas existentes.